O
Verão chegou, inicia-se a época balnear e com ela os perigos associados à
exposição solar.
Como é do conhecimento geral, a exposição ao sol se excessiva torna-se perigosa.
A curto prazo provoca os “famosos” escaldões, as insolações, as alergias e as intolerâncias ao sol, a longo prazo é responsável pelo envelhecimento precoce da pele e aumenta o risco de cancro cutâneo.
Como é do conhecimento geral, a exposição ao sol se excessiva torna-se perigosa.
A curto prazo provoca os “famosos” escaldões, as insolações, as alergias e as intolerâncias ao sol, a longo prazo é responsável pelo envelhecimento precoce da pele e aumenta o risco de cancro cutâneo.
Apesar de nosso amigo, o sol pode ser muito "falso" se não soubermos
lidar com ele. Por essa razão, devem evitar-se as horas em que a sua radiação é
mais perigosa.
Depois de um longo Inverno, o nosso corpo precisa de fazer uma habituação progressiva ao sol.
Depois de um longo Inverno, o nosso corpo precisa de fazer uma habituação progressiva ao sol.
A prevenção deve iniciar-se logo na infância, aliás as crianças têm características próprias que as tornam mais susceptíveis aos perigos do sol. Quais?
Por um lado, as crianças passam mais tempo ao ar livre do que os adultos, recebendo, em média, três vezes mais raios ultravioletas do que os pais. Por outro lado, a pele das crianças é mais sensível aos raios solares. Até aos 3 anos, a pele é muito fina e permeável, o que a torna muito sensível à desidratação e aumenta o risco de queimaduras solares.
Os melanócitos, que são as células da pele que se pigmentam sob a acção dos raios solares e assim a protegem, ainda não são suficientemente eficazes nessa função. Além disso, quando muito pequena, a criança não sabe explicar se sente frio ou calor e portanto não se irá queixar.
Mas o sol quando não em excesso é benéfico…
Sim, o sol estimula a síntese da vitamina D indispensável à mineralização dos ossos, e portanto, ao crescimento. Porém, bastam dez minutos de sol nas mãos, nos braços e no rosto da criança, duas a três vezes por semana, para que essa função se cumpra. Portanto não é justificação para que os bebés passem as tardes de verão na praia!
Na praia, como proteger as crianças do sol?
- Não expor os bebés directamente ao sol até que completem pelo menos os 1 ano de idade.
- Evitar o período de maior intensidade solar, entre as 11 e as 16 horas. Idealmente os mais pequenos deveriam ir à praia apenas até às 11 horas da manhã e ao fim da tarde.
Uma regra prática e fácil é a seguinte: se a sombra é mais pequena que o nosso corpo, está na altura de evitar o sol; se é longa e fina há que aproveitá-lo!
-
Enquanto brincam na areia, e principalmente nos primeiros dias de praia, as
crianças devem usar uma camisola de algodão, chapéu de abas largas e fato de
banho.
- Deve evitar-se deixar a criança completamente nua na praia, pois a areia nem sempre está limpa, podendo causar irritações ou infecções cutâneas.
- Utilizar sempre um protector solar com factor de protecção adequado, nunca inferior a 20 devendo ser de 25 a 30 para os bebés.
- Aplicar o protector solar 30 minutos antes de ir para a praia e reaplicá-lo de 2 em 2 horas e após o banho, mesmo que o creme seja resistente à água. Insistir nas zonas mais expostas, principalmente no rosto e nos ombros. E não esquecer áreas como as mãos, dorso dos pés, nariz, lábios e a zona em redor dos olhos.
- Oferecer frequentemente água à criança a fim de evitar a desidratação. Também se pode oferecer sumos naturais sem açúcar. São de evitar as bebidas gaseificadas, com cafeína ou ricas em açúcar porque podem agravar a desidratação.
- Ensinar às crianças os cuidados a ter com o sol e a sua importância.
- Deve evitar-se deixar a criança completamente nua na praia, pois a areia nem sempre está limpa, podendo causar irritações ou infecções cutâneas.
- Utilizar sempre um protector solar com factor de protecção adequado, nunca inferior a 20 devendo ser de 25 a 30 para os bebés.
- Aplicar o protector solar 30 minutos antes de ir para a praia e reaplicá-lo de 2 em 2 horas e após o banho, mesmo que o creme seja resistente à água. Insistir nas zonas mais expostas, principalmente no rosto e nos ombros. E não esquecer áreas como as mãos, dorso dos pés, nariz, lábios e a zona em redor dos olhos.
- Oferecer frequentemente água à criança a fim de evitar a desidratação. Também se pode oferecer sumos naturais sem açúcar. São de evitar as bebidas gaseificadas, com cafeína ou ricas em açúcar porque podem agravar a desidratação.
- Ensinar às crianças os cuidados a ter com o sol e a sua importância.
Nos dias nublados também é preciso ter cuidado…
Sim, as nuvens enganam e deixam passar mais de 80 % da radiação.
Os cuidados a ter nestes dias são os mesmos que nos dias de céu limpo.
Depois da exposição solar é necessário algum produto específico? Não.
Basta apenas um creme hidratante normal. Os leites e loções pós-solares além da hidratação têm como objectivo prolongar o bronzeado, o que não faz muita falta a uma criança. Também refrescam e acalmam a pele depois de um “escaldão”, mas se a criança necessitar desta acção é porque algo na protecção falhou.
Atenção: a pele nunca
esquece! Toda e qualquer agressão, por mais pequena que seja fica sempre
registada e soma-se a todas as agressões seguintes.
Examine frequentemente a pele das crianças para verificar o aparecimento ou
alteração de sinais existentes. Aliás, os sinais, cicatrizes ou marcas de
nascença precisam de um cuidado especial, pelo que nesses locais deve ser usado
um factor de protecção mais elevado.
Se, mesmo assim, houver uma queimadura, é aconselhável ficar um ou dois dias sem apanhar sol até a pele "acalmar". A aplicação de compressas de leite frio pode aliviar e, mais uma vez, a hidratação da pele com um creme é fundamental.
É muito importante beber líquidos (água, leite, chá e sumos naturais) em grande quantidade, não demasiado doces e à temperatura ambiente.
Caso a queimadura seja grave, consulte um médico. Não se esqueça também do perigo de insolação.
Se, mesmo assim, houver uma queimadura, é aconselhável ficar um ou dois dias sem apanhar sol até a pele "acalmar". A aplicação de compressas de leite frio pode aliviar e, mais uma vez, a hidratação da pele com um creme é fundamental.
É muito importante beber líquidos (água, leite, chá e sumos naturais) em grande quantidade, não demasiado doces e à temperatura ambiente.
Caso a queimadura seja grave, consulte um médico. Não se esqueça também do perigo de insolação.
Nesta altura do ano não é só preocupante a exposição solar. É igualmente importante a vigilância atenta da criança, principalmente junto à água...
Os afogamentos constituem a segunda causa de morte acidental em crianças, com maior incidência nos primeiros cinco anos de vida.
Com frequência estes acidentes por submersão são causa de lesões neurológicas graves e irreversíveis nos sobreviventes.A água exerce um enorme fascínio sobre as crianças.
Elas sentem-se irresistivelmente atraídas, seja por um poça de água, um tanque ou uma piscina.
Ir ao mar em segurança: Quem sabe realmente tudo sobre a segurança na praia é o nadador-salvador.
É ele
que decide qual a bandeira que coloca consoante o estado do mar, é ele que dá
orientações aos banhistas e é também ele que tem os conhecimentos mais
aprofundados sobre os perigos da praia.
Assim, deve-se ensinar a criança a respeitar o nadador-salvador e o significado das bandeiras que estão na praia. Para que não hajam dúvidas aqui estão elas:
- Bandeira vermelha - o mar está muito bravo pelo que não se deve entrar na água.
- Bandeira amarela - pode-se tomar banho, mas não se pode nadar nem ir para fora de pé. E é preciso ter mais cuidado.
- Bandeira verde - o mar está calmo, pode-se nadar mas não vale a pena arriscar a vida. Quem sabe nadar não se deve afastar da costa, deve nadar paralelamente a ela.
Há que lembrar da alimentação e dos banhos...
O melhor "lanche" para levar para a praia são os legumes (em salada, por exemplo), frutos, água e sumos naturais, uma vez que são ricos em caroteno, que ajuda a pele a defender-se da agressão das radiações solares. Por outro lado, são alimentos leves que permitem uma melhor digestão. Quando o calor é em demasia, a digestão torna-se mais lenta e pode provocar indisposição.
Já agora, falemos do tempo de digestão. Tenha atenção às horas a que a criança come e aquelas a que pode ir à água. Não se esqueça que a digestão é sempre de duas horas e meia, quer seja uma feijoada ou uma simples sandes!
Há muitos cuidados a ter ao ir à água. Se estiver demasiado fria deve-se ensinar a criança a não entrar nela de repente. O choque térmico pode ser fatal (pode provocar desmaios, paragem cardíaca, etc.).
Durante o dia, as brincadeiras podem fazer com que nos esqueçamos de algo essencial: a hidratação. E por hidratação não entendemos o tomar banho na água, nem o filtro solar de protecção. Hidratação é beber água!
Por vezes, não é só a água que está poluída. A própria areia nem sempre está limpa. Para evitar irritações e infecções na pele, não deixe a criança a brincar nua.
E se não gostamos de uma praia suja, o melhor é contribuirmos para a sua limpeza. É preciso não deitar lixo para o chão (nada de enterrar coisas discretamente...) e ensinar a criança a fazer o mesmo. O melhor é levar sempre um saco de plástico para trazer da praia todo o lixo que fazemos (e quem sabe até mais algum que lá esteja - mas sem lhe tocar directamente!).
Mais uma coisa; as nossas necessidades fisiológicas não devem ser feitas nem na água nem na areia. Por muito grande que o mar seja, não consegue filtrar tudo e a areia fica poluída até com menos do que isso. Em todas as praias com concessionário há casas-de-banho, o melhor é ir lá.
Uma dica: Coloque uma pulseira de identificação
Essa medida é fundamental para caso a criança se perca. Colocar uma pulseirinha pode fazer a diferença. Num minuto, a criança que estava do seu lado desaparece e você não a encontra. Escreva o nome da criança, dos pais e um telefone para contato.
Assim, deve-se ensinar a criança a respeitar o nadador-salvador e o significado das bandeiras que estão na praia. Para que não hajam dúvidas aqui estão elas:
- Bandeira vermelha - o mar está muito bravo pelo que não se deve entrar na água.
- Bandeira amarela - pode-se tomar banho, mas não se pode nadar nem ir para fora de pé. E é preciso ter mais cuidado.
- Bandeira verde - o mar está calmo, pode-se nadar mas não vale a pena arriscar a vida. Quem sabe nadar não se deve afastar da costa, deve nadar paralelamente a ela.
Há que lembrar da alimentação e dos banhos...
O melhor "lanche" para levar para a praia são os legumes (em salada, por exemplo), frutos, água e sumos naturais, uma vez que são ricos em caroteno, que ajuda a pele a defender-se da agressão das radiações solares. Por outro lado, são alimentos leves que permitem uma melhor digestão. Quando o calor é em demasia, a digestão torna-se mais lenta e pode provocar indisposição.
Já agora, falemos do tempo de digestão. Tenha atenção às horas a que a criança come e aquelas a que pode ir à água. Não se esqueça que a digestão é sempre de duas horas e meia, quer seja uma feijoada ou uma simples sandes!
Há muitos cuidados a ter ao ir à água. Se estiver demasiado fria deve-se ensinar a criança a não entrar nela de repente. O choque térmico pode ser fatal (pode provocar desmaios, paragem cardíaca, etc.).
Durante o dia, as brincadeiras podem fazer com que nos esqueçamos de algo essencial: a hidratação. E por hidratação não entendemos o tomar banho na água, nem o filtro solar de protecção. Hidratação é beber água!
Por vezes, não é só a água que está poluída. A própria areia nem sempre está limpa. Para evitar irritações e infecções na pele, não deixe a criança a brincar nua.
E se não gostamos de uma praia suja, o melhor é contribuirmos para a sua limpeza. É preciso não deitar lixo para o chão (nada de enterrar coisas discretamente...) e ensinar a criança a fazer o mesmo. O melhor é levar sempre um saco de plástico para trazer da praia todo o lixo que fazemos (e quem sabe até mais algum que lá esteja - mas sem lhe tocar directamente!).
Mais uma coisa; as nossas necessidades fisiológicas não devem ser feitas nem na água nem na areia. Por muito grande que o mar seja, não consegue filtrar tudo e a areia fica poluída até com menos do que isso. Em todas as praias com concessionário há casas-de-banho, o melhor é ir lá.
Uma dica: Coloque uma pulseira de identificação
Essa medida é fundamental para caso a criança se perca. Colocar uma pulseirinha pode fazer a diferença. Num minuto, a criança que estava do seu lado desaparece e você não a encontra. Escreva o nome da criança, dos pais e um telefone para contato.
Em resumo...
O seu saco deve ter sempre os seguintes objectos:
- Boné ou chapéu de abas largas
- Óculos de sol para filtrar os raios UVA e UVB (raios infra-vermelhos e ultra violetas)
- Uma t-shirt
- Calções ou fato de banho
- Creme solar de protecção para UVA e UVB, índice 50 (pelo menos)
- Uma garrafa de água
Sem comentários:
Enviar um comentário