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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Abono de família

Novas regras para o abono de família entram hoje em vigor

Lisboa, 27 out (Lusa) –As novas regras de reavaliação dos escalões de rendimento para atribuição do abono de família para crianças e jovens entram hoje em vigor.
 
 
 
Sala de atendimento do Instituto de Medicina Legal de Lisboa destinado a crianças suspeitas de terem sido abusadas sexualmente, Lisboa, 27 de fevereiro de 2008. (© ACOMPANHA TEXTO)A portaria do Ministério da Solidariedade e Segurança Social estabelece os termos e os procedimentos da reavaliação dos escalões de rendimentos nas situações em que, após a prova anual, se verifique a alteração de rendimentos ou da composição do agregado familiar do titular do abono de família que “determine a alteração do rendimento de referência a considerar na determinação do escalão de rendimentos”.
Em causa está a alteração às regras para a atribuição do abono de família, que passam a permitir que seja pedida à Segurança Social uma revisão dos valores 90 dias depois de haver uma alteração dos rendimentos das famílias ou da composição do agregado familiar.
Até agora, a atribuição desta prestação era feita com base nos rendimentos do ano civil anterior ao do pedido, e o valor definido tinha efeito a partir da data da requisição e durante o ano civil subsequente.

informação retirada de:  LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Adaptações em creche

Voltamos novamente às adaptações. Muito se fala sobre esta temática, muito se escreve, debate, argumenta mas resumindo ao essencial trata-se de respeitar o ritmo da criança e mostrar-lhe que naquele espaço e com aquelas pessoas também está segura.



"Preparação e parceria com a família são fundamentais para assegurar uma adaptação tranquila aos bebés que vão à escola pela primeira vez"



É normal que exista uma preocupação dos Pais em relação à iniciação dos seus filhos na creche, existem sempre dúvidas e receios tais como:
  • Será que o meu filho vai ficar bem?
  • Será que lhe darão a devida atenção?
  • Será? Será?
Estas dúvidas persistem sobretudo nos primeiros dias de creche, são por isso dúvidas e inquietações normais. Afinal, vão deixar os vosso filhos, os vossos bens preciosos a pessoas que lhes são estranhas.

No entanto e sem se aperceberem são os pais que transmitem a ansiedade e a angústia para as crianças.

Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante da separação iminente. Este não precisa ser o retrato do início dos pequenos na creche. É possível diminuir o desconforto e proporcionar uma adaptação tranquila e saudável para os bebés e sua família. A fase de acolhimento na Educação de Infância é diferente para cada faixa etária e requer atenção redobrada com bebés até aos 2 anos. Afinal, quase tudo é novidade para eles: a convivência com outras crianças e adultos (além do círculo mais próximo), pinturas, jogos, rotinas...
O primeiro passo é conhecer bem a criança. Entender os seus hábittos e medos ajuda a elaborar a planificação. "Quando percebem que o educador sabe coisas que as fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas", diz Rosa Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de assistência social da Creche Carochinha, ligada à Universidade de São Paulo (USP).

Marry Cassat
A adaptação feita gradualmente ajuda a criança a ir moldando-se às rotinas e ao que a rodeia na creche, sem que seja de uma forma brusca e repentina, fará com que a ansiedade vá diminuindo.
É claro que esta adaptação também tem de ser feita pelos pais, pois é mais fácil a criança habituar-se à ausência parental, do que os pais à ausência dos filhos!
É importante que haja da parte dos pais uma transmissão de segurança e conforto quando deixa os filhos na creche, mesmo que as crianças implorem ou façam birras. Os pais não devem ceder, e devem ter uma postura firme, mostrando-lhes e dizendo-lhes com todo amor e carinho que precisam de ir trabalhar. Ao longo do tempo a criança vai perceber que esta é uma rotina diária, que os pais a deixam na creche e que ao final do dia a vão buscar. É esta rotina que faz com que a criança se sinta segura e que vá conseguindo estabelecer um elo de ligação com a escola.
Nesta altura a criança deixa de fazer as birras e já consegue suportar a ausência dos pais.

Não nos podemos esquecer que como adultos devemos dar o exemplo, mostrando às crianças o que é benéfico para elas, colocando de lado os nossos medos e angústias.



O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida. Caso persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. .



NOTA PARA OS PAIS

Processo de acolhimento 
das crianças e das famílias 
(2-3 anos)
Objetivos
- Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto.
- Incluir as crianças na construção do espaço e do tempo da escola (rotina)
- Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento das situações planeadas.
      
Conteúdos
- Inclusão das famílias no processo de adaptação
- Envolvimento das crianças na construção da rotina
- Respeito e valorização das singularidades das criança


A criança chora, esperneia, fica triste, agressiva, não come, afasta-se para um canto, são tudo reacções a este abandono repentino com o qual têm dificuldade em lidar. Cabe aos adultos que lidam com as crianças estar atentos aos sinais, ver como evoluem e perceber se ao fim de algum tempo a criança conseguiu integrar-se no espaço e estar feliz. Aos pais cabe indagar sobre isso mesmo, como está a criança a fazer a sua adaptação, se está a correr bem e o que podem fazer para facilitar.
Não se enganem: não é só a partir do básico que é importante saber qual é a evolução da criança. É, agora, na creche, no jardim-de-infância, a partir do momento em que lá entraram. Porque é a partir dessa altura que iniciaram um processo de desenvolvimento crucial nas suas pequenas vidas, das quais os pais têm de ter conhecimento. É uma fase crítica e muito importante.


O que fazer para ajudar na integração do seu filho 
na creche/jardim de infância?

"É importante que lhe dê a conhecer o espaço onde vai passar a estar no dia-a-dia, nomeadamente a sala, espaço refeições, casas de banho, recreio e outros locais vai utilizar. Falar com a educadora na presença dele. Quando chegar a casa pode falar com o seu filho, de forma entusiástica, dos bonitos espaços que viu, onde vai aprender e onde vai brincar.

É importante referir sempre o facto de ir ter tantos meninos e meninas com quem vai brincar, como vai pintar, fazer jogos, apelando especialmente às  coisas de que ele gosta.

No primeiro dia é importante que passe algum tempo com o seu filho, que não vá a correr deixá-lo à porta do infantário. Faça as coisas com alguma calma na primeira semana, apesar de a vida nem sempre permitir, será bom que faça o esforço.

Estacione o carro, e vá com ele até à sala, fale com a educadora, com outros pais que ali possam estar. Faço-o sentir que aquele espaço é dele, mas que está lá para o apoiar. Se puder não o deixe fazer o horário completo. Vá buscá-lo antes do fim do dia e pergunte-lhe o que fez. Essa partilha vai permitir-lhe sentir-se mais confiante.

Mas não seja demasiado protector, não é isso que se pretende. A criança tem que ir conquistando a sua autonomia e confiança. Ajude-a a ultrapassar os problemas, mas não lhos retire do caminho."
Zélia Parijs, psicóloga



Considerações finais

«Há crianças que são muito curiosas e gostam de explorar coisas novas, mas quando o espaço deixa de ser novidade e percebem que estão ‘sozinhas’, no meio de outras crianças e de adultos que não os pais, mostram-se desconfortáveis», refere Sofia Silvério, psicóloga do Núcleo de Psicologia do Estoril. E acrescenta: «Em alguns casos, a criança parece adaptada ao local e aos colegas, mostra-se interessada e participativa nas actividades, mas, de repente, muda o seu comportamento, isolando-se, chorando quando vê os pais e recusando participar nas tarefas». Quando esta atitude é adoptada pela criança, a psicóloga não tem dúvidas em dizer aos pais para não se deixarem enganar, já que, «na maioria das vezes, é apenas uma tentativa da criança ‘tentar a sua sorte’ e voltar para casa, para junto do conforto dos pais».

 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Bem vindo 2012 / 2013

Pois estas linhas já vêm um pouco tarde mas pelo facto de estar a atualizar com temas em atraso não quis deixar de dar as boas vindas a este novo ano letivo.



Mais um ano, uma nova sala, a mesma equipa :), um novo grupo... Um novo grupo porque apesar de algumas crianças nos acompanharem desde o berçário, temos meninos novos e o conceito de grupo altera-se.

Estamos com um grupo de 14 crianças, sendo que 5 são meninas e 9 são meninos, no total a  faixa etária varia entre os 34 e os 28 meses.


Bem vindos meus queridos!!!!! 

Esperemos que este vosso último ano em creche corra muito muito bem, que aprendam coisas novas, que façam novos amigos, que brinquem muito, que sejam felizes, que sejam crianças!


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Um dia na praia...

Se juntarmos água, pás, baldes, formas, areia e o barulho do mar o que é que temos?
A PRAIA!!!!!


A piscina

Os acessórios

A concha mágica que nos trouxe o barulho das ondas

Depois se juntarmos algumas crianças a este conjunto, o que é que acontece?
MUITA BRINCADEIRA!!!!!!



Foi uma manhã excelente,
fomos todos à praia sem sairmos da creche :)
O grupo adorou e claro, no final, alguns choraram porque queriam continuar a brincar com a areia e a água. 


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Monte dos Perdigões

Mais uma saída do mês de julho  :):):):):)

Nesse dia fomos ao Monte dos Perdigões.  À vista de Reguengos de Monsaraz, e poucos quilómetros da histórica aldeia de Monsaraz, encontra-se o Monte dos Perdigões, Monte onde se localiza a adega onde é produzido, recorrendo unicamente a uvas de vinhas próprias, o Tapada do Fidalgo.

Na posse da família Granadeiro desde 2001, o Monte dos Perdigões foi em tempos (SEC. XVI) casa de Damião de Góis e gerações mais tarde, durante a parte final do século XIX e primeira metade do século XX, o grande mestre da música portuguesa, D. Luís de Freitas Branco, que aqui compôs algumas das suas mais marcantes obras. O Monte dos Perdigões é por isso, desde sempre, um lugar marcado pela sensibilidade artística e pensamento livre.

Fachada

A cavalariça



Esta vaca pintada foi motivo de curiosidade por parte de todos, encontra-se à entrada do Monte e é lindíssima


Uma parte do jardim

Corremos, saltamos e andamos de carrinho

A nossa querida Teresa


Depois do passeio pelo monte, de termos corrido e saltado bastante, comemos um lanchinho e fomos visitar os restantes animais, pois os cavalos já tinham sido visitados.


Expectativa...

... e chegaram os patos e patinhos


Vimos também as galinhas, os perús e os cães que nem sairam do canil. De seguida passámos pela casa do A.D. onde a mama se prontificou logo com brinquedos no centro da sala.





Foi mais um dia diferente e onde nos divertimos imenso. Ficou a promessa de voltar :)